Paysandu e Clube do Remo, dois gigantes do futebol paraense, enfrentam-se pela 771ª vez na tarde deste domingo (4), em um Re-Pa que pode ser o único encontro de 2024. Com ambos os times apresentando desempenhos impecáveis no Campeonato Paraense, a liderança está em jogo, mas o significado do clássico transcende a racionalidade. Ambas as equipes estão em estágios iniciais de preparação para os desafios nacionais, especialmente o Campeonato Brasileiro.
O Paysandu, recém-promovido à Série B, busca a manutenção na categoria, enquanto que o Clube do Remo, após dois anos que não conseguiu avançar de fase na competição nacional, está determinado a conquistar o acesso. Apesar da lógica indicar que o resultado do clássico terá impacto mínimo na trajetória das equipes, a rivalidade histórica adiciona uma dimensão emocional única ao confronto.
Os elencos de Paysandu e Remo foram reforçados para a temporada, alimentando as expectativas dos torcedores. No Paysandu, o atacante Nicolas, destaque nos últimos anos, lidera uma base mantida do ano anterior. Seus feitos nos clássicos o tornam uma peça-chave para o Papão. Do lado azulino, novos contratados como Camilo, Pavani, Ytalo, Marcelo Rangel e Echaporã trazem esperança aos torcedores.
Enquanto Paysandu e Remo se preparam para o clássico, a incerteza sobre o futuro do goleiro Vinícius no Remo acrescenta uma nota melancólica. Com contrato até o fim do Parazão, é improvável que sua permanência seja renovada. Os azulinos depositam suas esperanças nos reforços e na experiência de alguns jogadores. O Mangueirão será palco desse espetáculo do futebol paraense, e os torcedores aguardam ansiosos por uma partida histórica que transcende o mero resultado esportivo.