O Clube do Remo vive uma fase de intensa turbulência, marcada por uma série de acontecimentos que abalaram o ambiente e geraram protestos por parte da torcida. Em menos de uma semana, o time enfrentou a eliminação precoce na Copa do Brasil, manifestações contrárias à permanência do técnico Ricardo Catalá, além das demissões do ídolo Vinícius e do preparador de goleiros. A insatisfação da torcida ganhou visibilidade nesta madrugada, quando faixas de protesto foram afixadas na Avenida Almirante Barroso.
Os torcedores expressaram seu descontentamento não apenas com a eliminação na Copa do Brasil, mas também pediram a saída do presidente do clube, Antônio Carlos Teixeira, conhecido como Tonhão, e protestaram contra a permanência do técnico Ricardo Catalá. As faixas, espalhadas em passarelas e corrimões das estações do BRT, traziam mensagens diretas, como “Fora, Catalá” e “O Remo não tem dono, Tonhão”. Uma delas anunciava o fim do amor da torcida, prevendo que o ambiente no clube se tornaria infernal.
O momento conturbado contrasta com a classificação antecipada do Remo para as quartas de final do Parazão, onde ainda busca a liderança. A vitória sobre o Águia no último domingo no Baenão não foi suficiente para acalmar os ânimos dos torcedores, que agora expressam sua insatisfação de forma pública.Com a demissão de Vinícius, ídolo e goleiro histórico do clube, e a pressão por mudanças no comando técnico, o Clube do Remo enfrenta não apenas desafios em campo, mas também a necessidade de lidar com as expectativas e frustrações de sua exigente torcida.