“O treinador pediu pra me mandar embora”, afirma Juninho, ex-preparador de goleiros do Clube do Remo

Samara Miranda, ascom Remo

Publicados 6 meses atrás em 26 de fevereiro de 2024
Por: Magno Fernandes

A noticia que pegou todos os torcedores do Clube do Remo de surpresa foi o anuncio nesta segunda-feira (26), da demissão do preparador de goleiros Juninho, que estava no clube há sete anos. A decisão, inesperada também para o próprio Juninho, ocorreu após o treinador Ricardo Catalá solicitar o afastamento do profissional, conforme afirma o profissional em entrevista ao site Globo Esporte.

“Fui pego de surpresa. Jogamos contra o Águia, normal, marcamos para treinar. Me chamaram em uma na sala e Papellin me falou que não queria mais trabalhar comigo. O treinador pediu para me mandar embora. Tô há sete anos e o cara que chegou um dia desses me mandou embora. Fiquei decepcionado”, disparou Juninho.

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Segundo Juninho, a mudança na relação com Catalá ocorreu nesta temporada, marcada por alterações na autonomia do preparador. Ele não foi consultado sobre contratações de goleiros para o elenco e perdeu a liberdade de sugerir escalações. A demissão de Juninho ocorreu no mesmo dia em que o clube confirmou a não renovação do contrato com o goleiro Vinícius, indicado por Juninho em 2017.

“Ele me tratava muito bem no ano passado. Não sei se ele queria trazer um treinador de goleiros diferente e a direção não deixouEle mudou. Tinha um goleiro contratado que eu não conhecia. Não entendi até hoje o motivo de mandarem o Victor Lube e o Zé Carlos embora. Estavam sendo preparados para substituir o Vinicius. Ninguém me perguntou sobre o Léo Lang, mas sou profissional e trabalhei normalmente com eles”, disse.

Com relação ao desempenho dos goleiros ao longos dos treinamentos, Juninho revelou informações que demonstram Vinicius ter melhor rendimento que Marcelo Rangel e Leo Lang. No entanto, é bom ressaltar que o ídolo azulino não foi relacionado em nenhum dos jogos desta temporada, comandados por Ricardo Catalá.

“Se você me perguntasse hoje, eu acho que o Vinícius tinha que jogar, pois acho que o Vinícius estava melhor. Poderia ter jogado no início. O Marcelo poderia ir condicionando melhor e depois jogar. Vinícius chegou junto comigo. O Remo estava sem goleiro e indiquei ele. Trabalhamos juntos há sete anos. Tinha uma amizade com ele, da mesma forma que tenho com outros goleiros. Ele era mais cobrado porque ele jogava”, prosseguiu.

Essa reviravolta nos bastidores do Remo adiciona um elemento inesperado ao contexto do clube, que busca estabilidade após momentos turbulentos, incluindo protestos da torcida e mudanças na comissão técnica. O futuro de Juninho e a repercussão dessa decisão no desempenho do Leão Azul na temporada serão observados com atenção.

 

Juninho, preparador de goleiros do Remo — Foto: Samara Miranda/Remo

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