Hélio volta a falar sobre contratações ao Paysandu às vésperas do fechamento da janela: “jogador de ponta não se fecha em dois dias”

Com a proximidade da Série B do Campeonato Brasileiro, o técnico do Paysandu, Hélio dos Anjos, expressou sua preocupação em relação à necessidade de reforços para fortalecer a equipe antes do início da competição, marcado para o dia 20 de abril. O calendário completo ainda não foi definido pela CBF, mas os prazos de transferências para 2024 já foram estabelecidos, sendo de 11 de janeiro a 7 de março e de 10 de julho a 2 de setembro.

Hélio dos Anjos ressaltou a importância de antecipar as negociações e fechar o elenco com antecedência, considerando o tempo necessário para acordos detalhados, principalmente para contratar jogadores de alto nível. “Faltam cinco dias para o encerramento das inscrições. Tem mais de 30 dias que estou batendo nessa tecla: ‘olha a janela, olha a janela’. Estou preocupado com a questão de fechar o elenco. Eu acho que nós estamos deixando para os últimos cinco dias. E negociação, para jogador de ponta, porque eu quero jogador de ponta, não se fecha em dois dias ou só no telefonema. É com muita conversa, muito detalhe, e o clube tem que estar preparado”, afirmou.

O treinador também comparou o investimento do Paysandu com outros clubes da Série B, mencionando que, financeiramente, o clube paraense está abaixo das demais equipes. “Nós estamos investindo bem no clube, tem coisas positivas, mas se eu for olhar pra quem vai jogar o campeonato comigo, nosso investimento é abaixo de Coritiba-PR, Sport Recife-PE, Mirassol-SP, Novorizontino-SP, Ponte Preta-SP e América-MG. O nosso investimento é infinitamente menor do que a maioria. Um pouquinho pra chegar perto ali do Mirassol e do Novorizontino. Então, é trabalho e a participação do torcedor”, disse.

Hélio dos Anjos enfatizou a importância do trabalho contínuo e do apoio da torcida para superar as diferenças financeiras e competir de maneira eficaz na Série B. “Eu tenho assistido todos os adversários fortes que nós teremos na Série B. As pessoas tem que entender que nós somos fortes, mas ninguém é melhor que ninguém. Eu ainda não estou satisfeito. Estou cobrando diariamente, aquilo que é necessário. O torcedor estava com saudade da gente e nós estávamos com saudade do torcedor que é o que tem de melhor aqui. A melhor coisa que aconteceu foi esse reencontro em jogar novamente aqui na Curuzu”, finalizou.