Após a vitória por 2 a 0 sobre a Tuna Luso, o técnico do Remo, Gustavo Morínigo, enfrenta um desafio e tanto: preparar sua equipe para uma sequência de quatro clássicos contra o Paysandu em apenas duas semanas. Com pouco tempo para treinos físicos, Morínigo tem recorrido a conversas e treinamentos noturnos para tentar maximizar a preparação de seus jogadores.
“Não tem estratégia porque estamos com plantel limitado. Não temos muito o que fazer a não ser recuperar e colocar na cabeça deles que um clássico é sempre diferente”, destacou o treinador. Com a recuperação fisiológica dos jogadores demandando cerca de 48 horas, o tempo é um fator crucial para a equipe.
A maratona de jogos contra o maior rival representa um teste de fogo, especialmente para o elenco azulino, que é menor em quantidade. Morínigo reconhece as dificuldades impostas pela sequência intensa de partidas, que muitas vezes o forçam a adotar formações alternativas e improvisadas.
“No nosso meio de campo eram dois meias jogando como primeiro volante, não conseguimos ter intensidade na marcação e no físico, pela sequência que tivemos”, explicou o treinador. Diante desse cenário desafiador, a alternância no time titular se torna uma necessidade, exigindo que cada jogador esteja pronto para contribuir quando chamado.
Apesar das limitações de tempo e do desgaste físico, Morínigo busca tirar o melhor de cada atleta, consciente das dificuldades enfrentadas. Com o retorno completo do grupo previsto para hoje, o treinador espera realizar alguns trabalhos técnicos, ainda que com uma intensidade controlada para evitar sobrecarregar os jogadores.
Com uma série de clássicos tão intensa pela frente, a preparação do Remo exigirá não apenas habilidades físicas, mas também uma mentalidade resiliente e adaptável por parte dos jogadores, que deverão estar prontos para enfrentar qualquer desafio que se apresente.