O clássico Re-Pa #773 não apenas envolveu os torcedores em uma atmosfera de rivalidade intensa, mas também gerou polêmica devido à atuação da equipe de arbitragem. Após a derrota por 2 a 0 do Remo diante do Paysandu, o técnico Gustavo Morínigo expressou sua insatisfação com o tratamento diferenciado dado pela arbitragem aos times.
Morínigo, em entrevista após a partida, destacou um lance específico ocorrido aos 54 minutos do segundo tempo, onde o jogador Wanderson, do Paysandu, teria acertado uma cotovelada no rosto de Ícaro, do Remo. O treinador afirmou que, ao revisar os vídeos com o departamento de análise, ficou evidente que a arbitragem não aplicou a mesma medida para ambos os times.
“Não gosto de falar de arbitragem, realmente não gosto, porque termina sendo uma desculpa para mim ou qualquer um. Me falaram que alguma coisa do que poderia ocorrer e a parte que fico um pouco triste por acontecer”, declarou Morínigo, expressando sua preocupação com a discrepância na abordagem da arbitragem.
“Fiquei olhando os vídeos com o departamento de análise e tinha que ser um zagueiro [do Paysandu] expulso por uma cotovelada no Ícaro, em frente à arbitragem e com o VAR. Achei que não foi a mesma medida entre Remo e Paysandu. Foi diferente, foi diferente. Achei que faltas seguidas contínuas do número 8 [João Vieira], que poderia tomar outro cartão, mas o professor [Hélio dos Anjos] foi esperto em tirá-lo e identificou essa situação”, concluiu
Diante dessas observações, Morínigo expressou sua decepção com o tratamento diferenciado dado pela arbitragem durante o clássico Re-Pa. As críticas do treinador remista adicionam um novo elemento ao debate em torno da arbitragem e da imparcialidade nos jogos de futebol, especialmente em confrontos de tamanha rivalidade como o Re-Pa