Goleiro Marcelo Rangel avalia empate do Clube do Remo no clássico e destaca: “10 dias sem jogar influenciou”

Silvio Garrido

Publicados 7 meses atrás em 6 de fevereiro de 2024
Por: Magno Fernandes

O empate no clássico Re-Pa diante do Paysandu trouxe reflexões para os azulinos, que, segundo a análise dos jogadores, consideram o resultado como um presente, dada a pressão sofrida pela equipe durante boa parte do jogo. O goleiro Marcelo Rangel compartilhou sua visão sobre a partida, destacando dois momentos distintos vividos pelo Remo ao longo do duelo disputado no último domingo (4), no Estádio Mangueirão, pela quinta rodada do Campeonato Paraense.

“No meu modo de ver foram dois tempos distintos. Realmente o rival começou com um ímpeto maior no jogo, com uma intensidade maior. Nós demoramos um pouco para entrar na partida, entender o tamanho do desafio. Mas após a parada técnica o time deu uma melhorada, voltamos melhor e pudemos impor nosso estilo de jogo, ficar com a bola, trocar passes rápidos e triangulações. Eu vejo que no segundo tempo fomos bem melhores, tivemos grandes oportunidades, mas por um detalhe o gol não saiu”, avalia.

Apesar do domínio do Paysandu nos primeiros 45 minutos, o segundo tempo também teve seus momentos de perigo, incluindo uma chance desperdiçada por Nicolas. A pausa de 10 dias sem jogos, devido à mudança de data do confronto com o Tapajós, foi outro tema abordado na coletiva. Rangel reconheceu que a parada teve seus aspectos positivos, mas também ressaltou a importância do ritmo de jogo, que pode ter sido afetado pela inatividade.

“A questão dos 10 dias parados teve um lado bom, mas também a questão do ritmo de jogo. Ficar 10 dias sem jogo pode refletir no time, isso no início de temporada. O adversário teve partidas a mais e, no meu modo de ver, principalmente no primeiro tempo, influenciou no jogo. No entanto, pudemos entrar no jogo. Pode ter um lado bom, mas também tem um lado ruim”, relatou o goleiro que foi um dos principais destaques na equipe remista.

Rangel também mencionou um momento em que sentiu dores durante a partida, mas permaneceu em campo, mesmo após o técnico Ricardo Catalá já ter realizado as cinco substituições permitidas. O foco agora se volta para o próximo desafio, outro clássico, desta vez contra a Tuna Luso, na quinta-feira (8), no retorno do time azulino ao seu alçapão, que é o Estádio Baenão, em jogo válido pela quarta rodada da disputa estadual

“Realmente eu senti um pouco um dos tiros de meta. A gente trabalhou esse lançamento aos atacantes e eu senti um pouco a panturrilha, mas deu tudo certo e voltei aos trabalhos, vou recuperar nos próximos dias para ficar novamente à disposição do professor. Temos três dias para treinar, o que faz uma grande diferença e ajuda a recuperar todo mundo. Será outro clássico, outro grande jogo diante da nossa torcida, então vamos fazer um esforço para melhorar e ir para o próximo desafio”, conclui.

 

 

 

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