A diretoria do Clube do Remo realizou um pronunciamento nesta manhã de quinta-feira (22) para abordar a crise enfrentada pelo clube após a eliminação na Copa do Brasil e a decisão de manter o técnico Ricardo Catalá no cargo. O presidente Antônio Carlos Teixeira, conhecido como Tonhão, e o executivo de futebol Sérgio Papelin trataram dos principais temas em discussão. Durante a apresentação, Papelin reconheceu que alguns jogadores, especialmente aqueles que não têm experiência em clubes do porte do Remo, estão sentindo a pressão da torcida e enfrentando dificuldades para apresentar seu melhor futebol.
“Nossos jogadores, alguns que não passaram por clubes do tamanho do Remo, mostram insegurança. Se eu fosse diretor de outro clube, preferiria jogar no Baenão do que no Mangueirão. O Mangueirão oferece mais tranquilidade, com a torcida mais distante. Aqui no Baenão, a pressão é intensa, e alguns jogadores estão sentindo isso. Neste momento, precisamos muito do torcedor, que venha ao Baenão com espírito desarmado para ajudar o Clube do Remo. Estamos no início do trabalho, perdemos dois jogos, e o da Tuna achei injusto, com influência da arbitragem. Precisamos melhorar o desempenho, e para isso, todos devem dar o algo a mais”, revelou Papelin.
Apesar da decisão de manter Catalá e oferecer mais oportunidades ao elenco, Papelin assegurou que todas as partes foram cobradas por resultados e pela melhoria no desempenho da equipe. O executivo destacou a importância do apoio da torcida, ressaltando a pressão existente no estádio Baenão. Até o momento em 2024, o Remo disputou seis jogos, com três vitórias, um empate e duas derrotas. O próximo confronto remista será no próximo domingo (24), Às 17h, diante do Águia de Marabá, pela sétima rodada do Campeonato Paraense. Este será o reencontro da equipe com o torcedor, em sua casa, o Baenão.
“É crucial dar o algo a mais nos momentos difíceis. Por isso, cobramos Catalá. Não se trata apenas de resultados, é necessário ter desempenho. Acreditamos que esse grupo tem condições de produzir mais do que vem fazendo. Hoje, o presidente fez uma cobrança muito forte no grupo, pedindo vontade para superar”, destacou o CEO azulino.